IVANZINHO CANTANDO MÚSICA ACOMPANHADO PELO PAI IVAN SOARES

AMOR SONHADO DE UM TROPEIRO ERRANTE - IVAN SOARES

IVAN SOARES E BIBI DA VIOLA EM APRESENTAÇÃO NO TEATRO DOS BANCÁRIOS EM SALVADOR - BAHIA.

IVAN SOARES E BIBI DA VIOLA EM APRESENTAÇÃO NO TEATRO DOS BANCÁRIOS EM SALVADOR - BAHIA.

VIOLA (IVAN SOARES E BIBI DA VIOLA)

MATELO CHAPADEIRO

height="132">

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O CHUMBO DE NOVA REDENÇÃO.

Já há algum tempo vem se desenvolvendo a pesquisa sobre a viabiliade de exploração do chumbo em nosso municipio, tenho acompanhado com curiosidade e preocupação, pois, se cria uma expectativa de geração de renda, geração de emprego, desenvolvimento econômico do municipio, porém, o que quero mais saber é o preço dessa exploração para o meio ambiente, o local pesquisado é proximo ao POÇO AZUL e perto do rio PARAGUAÇÚ. Ninguém diz nada sobre a questão do impacto ambiental, se existe impacto ou não. Em observação aguardo os resultados para mim pronunciar, se for constatado qualquer minima possibilidade de risco ao Poço Azul ou ao rio Paraguaçú, eu estou fora, não há desenvolvimento que pague qualquer risco a esses patrimonios da natureza, não vamos vacilar, titubear em sair na defesa contundente da natureza. O RIO PARAGUAÇÚ É PATRIMÔNIO DA BAHIA, INTOCÁVEL, O POÇO AZUL É PATRIMÔNIO MUNDIAL TAMBÉM INTOCÁVEL. Aguarde mais notícias. IVAN SOARES.

SÃO JOÃO DE VERDADE É SÃO JOÃO DA ROÇA.

A LENDÁRIA FIGURA DO VAQUEIRO.

Desde muito cedo a figura do vaqueiro habitou o meu imaginário e existência, conheci vaqueiros de verdade, figuras que trabalhavam duro, contra todas as intempéries do campo, desenvolvendo jornada de trabalho de mais de 12 horas por dia e fiel aos seus costumes e raizes, ouvir o aboio do vaqueiro, o tocar da boiada, sempre foi um balsamo aos meus ouvidos. Lendários vaqueiros como Zé Cambito que montou e exerceu a profissão até os noventa anos de idade, DEZINHO, FILÓ, ZÉ CARRASCO, ALVINO, ANTONIO DE TITO, gente corajosa que enfrentava todos os desafios do campo, sem lazer, sem descanso, mais sem perder a ternura e alegria. Hoje vejo vaqueiros tocando boi de motocicleta, desprezando o gibão e a perneira, fruto de uma aculturação que vem devastando as tradições e a poesia de ser vaqueiro de verdade. Temos resistido aqui em nossa terra resgatando o vaqueiro encourado, que trata e cuida do seu cavalo com esmero e carinho, amigo das folhagens e do mato, vaqueiros da minha terra que renascem, deixando exemplo aos seus filhos, rompendo gerações e preservado essa figura que tem que ser eternizada no nordeste brasileiro. eternizada pelos poderes públicos, pois os poetas e cantadores já o eternizaram ha tempo, como Luiz Gonzaga, Jckson do Pandeiro, Elomar. É tanto para falar dos vaqueiros, termino com um aboio lindo de Elomar: MAIS FOI TANTO DOS VAQUEIROS QUE REINOU NO MEU SERTÃO QUE CANTANDO O DIA INTEIRO NÃO MENAJA A TODOS NÃO. Abraço e viva o vaqueiro o rei do SERTÃO. IVAN SOARES - CANTADOR.

34ª FESTA DE VAQUEIROS E 1a. FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR EM NOVA REDENÇÃO- CHAPADA DIAMANTINA- BAHIA.19, 20 E 21 DE AGOSTO DE 2011.





Vai acontecer agora em agosto de 2011 o maior evento rural da chapada diamantina a 34ª FESTA DE VAQUEIROS , só que esse ano com uma novidade a 1ª Feira da Agricultura Familiar, onde os produtores poderão expor seus produtos, e receberem orientações técnicas, atraves, de oficinas, cursos, com a presença da EBDA, EMBRAPA E SEC. DA AGRICULTURA DO ESTADO DA BAHIA. Na Sexta - Feira 19/08- A grande noite cultural, com FABIO PAES, RAIMUNDO SODRÉ E DINHO OLIVEIRA, esse ano o cantador homenageado é o professor e cantador FÁBIO PAES. No sábado apartir das 9:00 hs, instalação da feira da agricultura familiar, com estandes e palestras, além de exposição dos produtos agricola. A noite a partir da 9:00 hs, grande shows, HUGO LUNA, ADELMARIO COELHO ( melhor show de forró do São João 2011, eleito pela Bahiatursa), No domingo o grande desfile de vaqueiros, barracão do forró, inauguração do parque agropecuario CONSTANTINO OLIVEIRA SANTOS, E A NOITE GRANDE FORRÓ DA VAQUEIRAMA COM D´AVILA DA VAQUEIRAMA. Não percam esse grande evento.


IVAN SOARES

terça-feira, 10 de maio de 2011

CASA DOS ESTUDANTES DE NOVA REDENÇÃO UM EXEMPLO DE OPORTUNIDADE

Amigos do blog vou falar de um assunto que conheço profundamente, é da oportunidade do estudante carente, que sai do interior e vem enfrentar a vida na capital. A casa de estudantes de Nova Redenção localizada do bairro do Tororó, mantida pela prefeitura, esta trazendo um retorno memorável e é um exemplo de como tão pouco investimento pode apresentar um retorno gigantesco. A prefeitura paga o aluguel, água, energia e alimentação, vale ressaltar que é uma das poucas prefeituras em nosso estado que banca tal situação, mas vejam voces, gasta-se menos de cinco mil reais por mês, hoje o retorno é grandioso, de 25 estudantes moradores, 17 encontram-se na faculdade, passando em vestibulares disputados, a maioria em universidades públicas, vou listar os nomes, curso e universidade de alguns dos estudantes:




ALAN - FONOAUDIOLOGIA- UNIVERSIDADE ESTADUAL DA BAHIA - UNEB.
ARTUR - ARQUITETURA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA.
CARLOS - MEDICINA VETERINÁRIA - UNIV. FEDERAL DA BAHIA - UFBA.
FRANCIMAR - ENFERMAGEM NA UNEB E ODONTOLOGIA NA UFBA.
ELEISEU - CIENCIAS CONTABEIS NA UFBA.
DOUGLAS - ENFERMAGEM NA UFBA.
LUCIANO - FISIOTERAPIA - FACULDADE SOCIAL DA BAHIA.
JACKSON - ENGENHARIA MECÂNICA NA UNIJORGE.
NAILTON - DIREITO - UNEB.
MURILA - ENFERMAGEM - FAC. HELIO ROCHA.
MACIELA - FONOAUDIOLOGIA NA UFBA.
SELMA - FARMÁCIA - UFBA.
VICTOR CHAVES - ENGENHARIA CIVIL - UFBA
JOAQUIM - MEDICINA VETERINÁRIA - UFBA
EMERSON - MEDICINA VETERINÁRIA - UFBA.
MILCA - FONOAUDIOLOGIA - UNIJORGE.

Vejam amigos, o investimento vale a pena, são pessoas que não podiam residir em Salvador, mais uns serão profissionais e vão muitos deles mudar suas vidas e a de suas famílias, isso não tem preço, nosso compromisso esta sendo cumprido, eu que passei pela casa de estudante de Itaberaba na década de 70/80, sei da importância de se manter uma casa de estudante aqui em Salvador. Acho que minha maior realização como gestor é ver a casa dos estudantes frutificando, abrindo horizontes, para filhos de lavradores, assentados, pequenos comerciantes, gente do povo, que esta a agarrar essa oportunidade, parabéns estudantes, avante, esse é o caminho. IVAN SOARES.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CADÊ OS TERREIROS DE JARÊ?

A Chapada Diamantina recebeu enorme influência do povo negro, conta a história , que o negro escravo fugindo da opressão, saiam de CACHOEIRA, contra a correnteza do rio Paraguaçú, e depois de todo aquele sofrimento, chegavam nos gerais chapadeiros, e soltavam o grito de liberdade, nem bem o eco daquele grito parasse de ecoar, era capturado pelo capitão do mato, dos coronéis chapadeiros e se tornavam escravos das fazendase e por lá continuavam a sofrer todo tipo de opressão. Com o advento da abolição muitos ficaram lá e deixaram laços profundos da sua rica cultura, dentre elas está o JARÊ. Me lembro bem quando menino, do terreiro de ZÉ DA BASTIANA (o Olho DÁgua), na piranha, o terreiro de João Simião, dentre outros, onde ecoava os batuques, os atabaques, noite adentro. Hoje resta um vazio e algum foco de resitência dos terreiros de Jarê, mais meio deformado, sem a poesia e o sincretismo de tempos atrás. É preciso que haja uma resistência dos estudiosos, daqueles que lutam para preservação da nossa história e dos terreiros de Jarê. É historia viva do povo chapadeiro, da nossa gente mestiça, e o povo negro contribuiu muito para a cultura, costumes, crendices, para a grandeza da nossa CHAPADA DIAMANTINA. IVAN SOARES

LITERATURA DE CORDEL, LITERATURA POPULAR

OS GIGANTES DO POÇO AZUL.

Estamos lutando na esfera federal e estadual para implantar o MUSEU DE PALENTEOLOGIA no municipio de Nova Redenção, no poço azul fora encontrado mais de 10 especies de animais pré historicos, tais como a PREGUIÇA GIGANTE, quatro tipos, sendo que uma deles foi a primeira encontrada na América Latina, o MASTODONTE, O TIBRE DENTE DE SABRE, O TATU GIGANTE dentre outros. Entre os fósseis encontrados destaca-se o esqueleto completo da preguiça gigante, extinta há quase 11 mil anos. Em janeiro de 2011 a NATIONAL GEOGRAFIC exibiu o documentário O BRASIL DA PRÉ HISTORIA, todo filmado no poço azul. Agora estamos numa frente de batalha para construir o museu e trazer as réplicas desses animais para nosso município num projeto audacioso, que vai impulsionar o turismo científico na Chapada Diamantina. A chapada é um paraíso natural por excelência, e com o museu passará a ser visitada também por todos aqueles estudiosos e curiosos do Brasil pré-historico.

PREGUIÇA GIGANTE

IDENTIFICAÇÃO: EREMOTHERIUM LAURILLARD;
IDADE: PLEISTOCENO (entre 2 milhões e 10 mil anos atrás);
TAMANHO; 06 METROS DE ALTURA;
CARACTERÍSTICAS: caminhavam lentamente, apoiando-se sobre os lados do pés, e das mãos. apresentava o corpo recoberto por pelos e possuíam garras;
ALIMENTAÇÃO: GRAMÍNEAS E FOLHAS. Utilizava a cauda robusta, além dos pés, para formar um tripé e alcançar os ramos e brotos mais altos das árvores.
LOCALIZAÇÃO: viveu no Brasil e nos países vizinhos da América Latina.

Vamos em busca de recursos para construir o museu em Nova Redenção, o que será um marco para a Chapada Diamantina, pois, cientistas e estudiosos do mundo todo virão a chapada para verem de perto as réplicas do animais pré-historicos, encontrados no sítio paleotológico do poço azul. IVAN SOARES.

AS DOZE MÚSICAS FINALISTAS DO III FESTIVAL DE MÚSICA REGIONAL DA CHAPADA FARÃO PARTE DE CD

SIMPLESMENTE ZABÉ
ALISSON MENEZES
LAMENTO DOS DIAMANTES
CLENDESON BARRETO
AVE RIO
MAVIAEL MELO
CONFINS SERTANICOS
WALTER LAJES E PAULINHO JEQUIÉ
REESTORIANDO BRASIS
GERRI CUNHA
BRASIL BONITO, BRASIL ABONITADO
PAPALO MONTEIRO
ARBORIZANDO
KERETO
BRINCANDO DE POESIA
KAKÁ BAHIA E CEVISA HARMONIA/ CARLINHOS PAJEÚ
PINDORAMA
TIAGO LOBÃO/ IAN LASSERE
EMOÇÃO DE CANTAR
FABRIZIA DIAS
RIO TINTO, ÁGUA SANTA
LAÉCIO BEETHOVEN
PARQUE NACIONAL
JOÃO MARCOS.

O cd esta sendo preparado, masterizado e em breve faremos um lançamento, para documentar , fazer a memória do festival, eternizar o festival. Aguardem.

ROBERTO MENDES E A HISTORIA DA CHULA.

O show de Roberto Mendes no III FESTIVAL DE MÚSICA REGIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA , F foi uma aula para os ouvintes, primeiro que Roberto é uma figura simpatica, atenciosa, sem estrelismo, por horas explicou sentado com várias pessoas a historia da chula suas vertentes, trazendo conhecimento, que muitos de nós não sabiamos, diferente de TETÊ ESPINDOLA, que não passou nenhuma simpatia, com ar de estrela de uma música só, ao contrário, Roberto Mendes foi simples, fez um belo show, e com certeza voltará outras vezes, ao contrário de TETÊ que não volta mais. É NECESSÁRIO que o artista popular se identifique com o povo que foi ali lhe ouvir, lhe aplaudir, porém tem gente que tropeça no próprio ego e muitas vezes para esconder suas inseguranças, não se harmoniza, não se permite, quando se trata do povo. Mais a vida continua, parabéns Roberto Mendes pelo exemplo e pela bela aula que nos deu. Ivan Soares.

III FESTIVAL DE MÚSICA REGIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA FOI UM SUCESSO DE CONTEÚDO E DE PARTICIPAÇÃO POPULAR.

O III Festival foi uma especie de consolidação de Nova Redenção como um forte de resistencia da cultura popular no Estado da Bahia, por ser restrito a música regional de qualidade, teve participação de varios poetas cantadores do Brasil, mostrando seu canto seu trabalho, com um excelente nivel de composições e de melodias. Em verdade a semana de Cultura foi repleta de cultura popular, enfase a participção dos santos de casa, atraves da poesia, do reisado, da roda dos idosos, abriltaram ainda o coral do capão, muito bom, o coral de Wagner, enfim, várias manifestações populares, que andavam adormecidas e que devagar, estamos resgatando e o melhor a população está entendendo, participando. É GRATIFICANTE, ver crianças de 12 anos compondo, tocando seu instrumento, escrevendo cordel. Aproveitar esse espaço para agradecer toda nossa equipe que se empenhou para a realizãção do evento especialmente a Cristininha, Cristina , Jone Alan, o Secretario Paulo Amando, Guilma, dentre outros, FÁBIO PAES, TONHÃO DO ACORDEON, ABI ACKEL. Em verdade foi um grande encontro de cantadores, poetas, militantes culturais, um final de semana rico para quem aprecia e gosta de cultura popular. Espero que tenhamos cumprido nosso dever de lutar por uma cultura verdadeira, que tenha a cara do nosso povo , esse é o nosso proposito, semear um pouco para que no futuro frutos generosos apareçam, não deixando morrer a nossa historia, a nossa raiz. Obrigado a todos que contribuiram para o exito da SEMANA DE CULTURA E DO III FESTIVAL DE MÚSICA REGIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA. IVAN SOARES.

sábado, 23 de abril de 2011

RIO CANTOS E ÁGUAS

Meus caros amigos, hoje vou falar de uma canção muito bonita, que fala de rios, de violeiros e seus cantos, enfim, de poesias. Trata-se da música "Rio Cantos e Águas". Esta é uma das mais belas canções de Ivan Soares. Lembro-me bem do dia em que ele chegou na Associação dos Estudantes de Itaberaba, onde residíamos, com o violão, cantando essa música e com a intenção de participar dos festivais que estavam ocorrendo naquela época. Quando ele me mostrou a música pedindo para colocar os arranjos de viola, eu acrescentei mais uns modestos acordes, além dos dele. Por isso, a composição leva o meu nome na composição. Vencemos vários dos festivais que participamos com esta música que ainda tem a participação poética do amigo Luiz Cayres. Para ouvi-la, basta clicar no player ai no lado direito e apreciem uma bela canção, música de raiz, com o cheiro da terra chapadeira. Grande abraço e uma feliz Páscoa para todos vocês.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

VIOLA CAIPIRA - UM BREVE HISTÓRICO DESTE BELÍSSIMO INSTRUMENTO DE CORDAS

Nos tempos de menino na minha cidade natal, a hoje Nova Redenção, eu ouvia os sambadores, reizeiros e violeiros tocando nas festas, principalmente os ternos de reis que saiam nos meses de janeiro pelas casas da cidade homenajeando o Menino Jesus. O som da viola ficou em minha memória, pois é um som ímpar, característico deste apaixonante instrumento. Comecei aprender a tocar violão, mas o som da viola continuava em minha mente, tanto que eu procurava imitá-lo nas cordas mais agudas do violão. Quando vim para morar em Salvador, junto com o meu irmão Ivan Soares, começamos a participar dos Festivais de Mùsicas da época e, tocando sentia a necessidade de ter uma VIOLA DE DEZ CORDAS. Então Ivan comprou uma da marca Gianninni e eu comecei a tocar devagarinho até hoje, pois não é muito facil tocá-la não, já que a mesma tem várias afinações, a depender da região do Brasil. Hoje eu quero contar a história da viola caipira. Essas informações eu tirei de um curso de viola caipira que encontrei na net, por isso os méritos vão para o autor. Toda cultura em qualquer parte do mundo possui um ícone. Quando se fala em Brasil, lembramos do Carnaval, quando se fala em Itália, lembramos das massas, pizzas. Na música isso também acontece. Quando falamos, por exemplo em música russa, lembramos da Balaika; da música portuguesa, o Fado; da Espanha, a música flamenca e o Violão. Nosso país tem uma cultura musical imensa e que muitas vezes não conhecemos. Por isso, tenho o grande prazer de apresentar a vocês um instrumento que talvez seja o mais importante da cultura brasileira: a nossa Viola Caipira. A Viola é um instrumento presente em quase todas as festas do nosso interior (festas do divino, festa de reis, sambas de rodas, entre outras). Foi o primeiro instrumento musical a chegar no país. Se a MPB faz jus ao nome (como toda música popular produzida no Brasil ), então a Viola foi o instrumento precursor de tudo o que temos hoje. É com certeza o instrumento mais popular do país, mas que graças a influência da mídia, quase desapareceu do ouvido dos brasileiros. Um instrumento de som belíssimo, mas que sofre um preconceito enorme por ter estampada em seu nome a palavra " Caipira ". Acima de tudo isso, a Viola é um instrumento que está voltando a crescer graças a nomes como Almir Sater, Roberto Corrêa e Ivan Vilela. Nomes que hoje estão levando o instrumento para outros horizontes, como o erudito, a MPB, a bossa nova. Roberto Corrêa por exemplo já excursionou pela Europa e já levou nosso instrumento até para o outro lado do mundo. Por estas linhas você irá conhecer a sua origem, suas particularidades, seus ícones (como Tião Carreiro ), seus ritmos e apesar de hoje a Viola Caipira ser considerada um instrumento tipicamente brasileiro, temos historicamente que afirmar que esta colocação é errada. Nossa Viola Caipira supostamente nasceu na Europa por volta do ano 1000, vindo de um instrumento árabe chamado Guitarra Mourisca. Voltando um pouco no tempo, por volta do ano 3000AC, os únicos instrumentos de cordas que tínhamos notícias eras as harpas. Instrumentos que odiam apenas tocar uma nota por corda e eram baseadas em escalas pentatônicas (escalas de cinco notas). Sumérios, Egípcios, Chineses a utilizaram durante muitos milênios. Nesta época, descobriu-se que esticando uma corda em uma superfície qualquer, a mesma podia dar inúmeras alturas de som com apenas um toque do dedo. Acredita-se então que a primeira providência foi colocar em uma harpa um pequeno braço de madeira e esticar suas cordas até a extremidade das mesmas. Surgiu então um instrumento mais complexo, capaz de sobrepujar a música até então realizada. Com o tempo, descobriu-se também que uma corda esticada em um recipiente acusticamente favorável (como uma carapaça de quelônio) produzia um som mais alto. Surgia na região da Arábia o antecessor do Alaúde, um instrumento que tinha como bojo uma carapaça de quelônio com um couro esticado como tampo, e braço. Por volta do ano 2000AC, os árabes resolveram construir de madeira este instrumento imitando em seu bojo a curvatura das carapaças dos quelônios. Surgia então o A´lud ou Alaùde que em árabe significa "madeira". Perto do ano 900AC, este instrumento sofreu uma ruptura. Dele surgiria o Alaúde que nós conhecemos hoje, com um braço menor. Nesta época, acredita-se que o Alaúde já usava cordas duplas para aumentar sua sonoridade. O Alaúde original de braço comprido utilizado por mouros e egípcios ganhou o nome de Guitarra Mourisca. Com a invasão árabe na península ibérica por volta do ano 650 de nossa era, toda cultura árabe foi despejada na região que conhecemos hoje por Portugal e Espanha. Com ela vieram a música e os instrumentos típicos. O Alaúde teve como alteração apenas o adicionamento de trastes, enquanto a Guitarra Mourisca começou a passar por uma lenta transformação. Primeiramente seu corpo passou a ganhar um leve acinturamento na região central, e seu bojo curvo começou a perder esta característica (fato que levou por volta de mil anos) ganhando forma plana. Já por volta do ano 1000, temos um instrumento com quatro pares de corda chamado Guitarra Latina mais tarde conhecido por Guitarra Renascentista). Por volta do ano 1400 surgiram na Espanha dois instrumentos derivados da Guitarra Renascentista: a Guitarra Barroca com cinco pares de corda e a Vihuela com seis pares de cordas. Estes dois instrumentos foram então introduzidos em Portugal com o nome de Viola (aportuguesamento de Vihuela) por volta do ano de 1450. Com a expansão ultramarítima portuguesa, os portugueses introduziram em suas colônias seus costumes e cultura. Com os jesuítas, chegou ao Brasil por volta de 1550 a Viola de cinco pares de corda. Utilizada primeiramente na catequese dos índios, ganhou o interior brasileiro e perdeu sua imagem tão erudita, passando a ser construída pelos nossos próprios caboclos com madeiras toscas. Surgia a nossa Viola Caipira. Durante os próximos 300 anos a Viola foi rapidamente se transformando no instrumento mais popular do Brasil (o Violão como conhecemos hoje só surgiu por volta de 1800). Um violeiro brasileiro fez fama nas cortes portuguesas. Era este Domingos Caldas Barbosa (1740-1800). Em 1817, um censo demonstrava que a Viola era o instrumento mais popular do Brasil. Mas com o surgimento do Violão (que já veio da Europa com métodos e toda uma escola formada), a Viola passou a ser confinada cada vez mais para o interior. O Violão passou a ser um instrumento urbano e a Viola um instrumento rural. Em 1929, o paulista Cornélio Pires, amante da cultura caipira, levou para o estúdio a música caipira e com ela a Viola. Pela primeira vez era gravado e lançado em disco o som de uma Viola. O sucesso foi imediato e várias duplas surgiram a partir daí, como Alvarenga e Ranchinho. Em pouco tempo a música caipira era o gênero que mais vendia no país. Nomes como Tonico e Tinoco eram considerados como vedetes. Na década de 50, surgiu um nome que iria mudar o conceito até então de música caipira. Era José Dias Nunes que foi imortalizado com o apelido de Tião Carreiro. Ele revolucionou o modo de tocar o instrumento, estando para a Viola o que Hendrix foi para a Guitarra elétrica. Na década de 60, com o êxodo rural, milhares de famílias que viviam em zonas rurais vieram para as cidades, principalmente as capitais, e cessou-se então um ciclo de aprendizado. Até então os ensinamentos da Viola Caipira eram passados de pai para filho. O instrumento passou a ser colocado em um segundo plano. Também nesta década, as várias influências de músicas de outros países, como os ritmos paraguaios, mexicanos deram ênfase a outros instrumentos como a sanfona e os metais (trumpetes, por exemplo). A música caipira sofre uma ruptura e lentamente vai surgindo a música sertaneja de hoje. A Viola então começa a caminhar outros horizontes. Em 1968 é gravado o primeiro disco de música erudita totalmente gravado com Viola e Tião Carreiro grava samba e choro com o instrumento. A década de 80 traria um novo crescimento para o instrumento. Em 1981, Almir Sater grava seu primeiro disco, mostrando os ritmos pantaneiros e mostrando o lado MPB da Viola. A TV Cultura abre um programa totalmente dedicado ao instrumento, o "Viola Minha Viola" e em 1985 surge a Viola didática nas mão de Roberto Corrêa, que passa a lecionar Viola Caipira em uma instituição. Em 1990 a Viola volta a mídia com a novela Pantanal, aonde Almir Sater mostra para todo o Brasil a força do instrumento, repetindo a dose em 1992 com a novela Ana Raio e Zé Trovão e em 1996 com a novela Rei do Gado. Roberto Corrêa passa a excursionar pelo exterior com a Viola em punho e nossa música Caipira perde Tião Carreiro em 1993. A década de 90 foi uma década movimentada. Hoje o instrumento volta a ter grande popularidade, multiplica-se professores de Viola como Ivan Vilela que leciona na região de Campinas e Junior da Violla em São Paulo. Ivan Soares também fez uma bonita homenagem a este instrumento com a música "VIOLA" de sua autoria com aeeanjos de Bibi da Viola. Esta música, inclusive pode ser ouvida no cabeçalho acima. Há algum tempo atrás eu fiz a doação de uma viola da marca DEL VECCHIO à Casa da Cultura de Nova Redenção, esperando com isso que alguém lá se interesse e venha a tocá-la futuramente, fazendo com que não desapareça este som maravilhoso. Continuamos a divulgar o som deste belo instrumento por onde andamos, pois a mídia a tem deixado de lado. Um grande abraço à todos e até a próxima.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

TIME DO COLÉGIO ESTADUAL DE ITABERABA - CEI

Meus caros amigos, aí está mais um time do qual Ivan partcipou na sua época de estudante de nível médio: time do Colégio Estadual de Itaberaba. Ainda não é o Peñharol não, este virá depois. Time de colégio, geralmente, é formado pelos melhores jogadores que lá estudam. Nesta foto estão alguns dos melhores jogadores de Itaberaba daquela época. Em pé da esquerda para a direita: Luiz Oliveira (Diretor do Colégio e Presidente do time), Juca do Braz, Ruzinho, Palestra, e Canário. Agachados: Nenga (o surfista), Cláudio, Ivan, Mister e Fernadinho. De todos eles, apenas Juca do Braz já faleceu (que DEUS o tenha). Com exceção de Ivan e Mister, todos os outros continuam morando em Itaberaba. Palestrinha tem uma capotaria na rua Ruy Barbosa e, de vez em quando, eu passo por lá para visltá-lo; Canário é funcionário dos Corrieios e Telegráficos; Nenga está sumido, mas tenho notícias de que continua por lá; Claudio é comerciante e Fernandinho é corretor de imóveis e recentemente nos encontramos na Caixa Econômica Federal de Itaberaba, quando batemos um longo papo. Esse time era muito bom, vencendo vários campeonatos e torneios da época. Um grande abraço aos nossos amigos de Itaberaba. Até a próxima.

quinta-feira, 31 de março de 2011

DESTINO LAVRADOR - MÚSICA VENCEDORA DO FESTIVAL DISPARADA

Caros amigos, dando prosseguimento ao artigo "Festival Disparada", vamos falar agora da música vencedora desse grandioso evento de 1984, promovido pelo Sistema Nordeste de Comunicação do qual fazia parte a TV Itapoan. Trata-se da música " Destino Lavrador", de Gilton Della Cella em parceria com Kleber Ramos e Renato Fechine. Incluisive, eu participei dessa música tocando viola de dez cordas, bem como de vários outros festivais com Della Cella, dentre os quais, o Festival dos Bancários da Bahia em 1984, onde Gilton arrebatou o 2º lugar com a música " Grande Circo Brasileiro", ganhando também naquela noite, o prêmio de melhor letrista. Participamos e ganhamos ainda, os festivais de música de Itaberaba- Bahia, promovidos pela Associação Estudantil de Itaberaba (AEI), em 1984 e 1985. Participamos de vários festivais em cidades do interior, como Macarani e Festival dos Violeiros da Chapada Diamantina em Seabra. Gilton hoje possui vários CD's gravados e continua na luta pela consagração da mídia nacional. O mais engraçado do vídeo é a participação de Wiliam Caldas ou "Wiliam Brabo", como era mais conhecido nosso companheiro de Associação Estudantil de Itaberaba, tocando agogô e também a participação de outro companheiro de Casa, George, tocando triângulo. William, a gente sempre se encontra na cidade de Itaberaba, onde reside atualmente e George sumiu, nunca mais nos encontramos, mas aproveito a oportunidade para lhe mandar um forte abraço e pedir que entre em contato com a gente, através do BLOG. A presença desses dois companheiros no vídeo, nos traz lembranças boas daquela época em que residíamos na Associação Estudantil de itaberaba, onde aprendemos muita coisa que até hoje aplicamos em nossa vida no dia-a-dia. Francamente, foi uma lição de vida e que valeu a pena. Aproveito para mandar um abraço à todos os nossos companheiros ex-residentes da AEI. Até a próxima.

IVAN SOARES - UM JOGADOR DE DESTAQUE NA CHAPADA DIAMANTINA


Caros amigos, mexendo nos arquivos a gente acha cada coisa. Vejam o que encontrei agora: uma foto antiga, da época em que Ivan residia em Itaberaba, mas sempre com o sentido voltado para seu torrão natal, participava de um time de futebol denominado "Esporte Clube Real" . Ivan jogava futebol desde criança e sempre se destacou, atuando como "meia-esquerda", e marca cada golaço por onde jogava. Em Itaberaba ele fundou o PEÑAROL, do qual falarei em artigo posterior. Já em Nova Redenção, ele ajudou a fundar o Esporte Clube Real. Era uma rivalidade só entre o Real e o outro time que existia lá: O Paraguassu. Isso mesmo, Paraguaçu com dois ss. Nessa foto estão, da esquerda para a direita em pé: Chico Branco (massagista), Domingos de Albino, Evandro de Dona Nicó, Nildo de Rota, Gerson de Zé Maria, Tonhe de Zé de Louro, Zé Massa Bruta, Pio de João Marques e Toco de Maria Babau. Agachados: Maciel, Haroldo, Ivan, Ruzinho, Besourão e Nego de Manezinho (treinador). Vejam como o tempo passa. Desses jogadores, três já faleceram: Pio, Zé Massa Bruta e Toco (então, que DEUS os tenham). Os outros continuam por aí. Chico Branco dizem que está em Bom Jesus da Lapa, onde reside; Evandro e Haroldo residem em Feira de Santana; Nildo e Ruzinho residem em Itaberaba; Domingos residem em Salvador (sempre nos encontramos); Maciel, Nego de Manezinho e Tonhe de Zé de Louro residem em São Paulo; Besourão e Ivan Residem em Nova Redenção, onde Ivan é o atual prefeito. Era uma rivalidade incrível que existia entre os dois times. Mas o Real era um timaço, formado por garotos na flor da idade. Compadre Besourão recebia os lançamentos longos de Ivan pela ponta direita e ninguém lhe pegava na carreira, Ivan, às vezes já fazia isso só para vê-lo correr. Haroldo era o centroavante e marcou muitos gols também. Lembro-me, de um jogo realizado em Nova Redenção, de um golaço que Ivan marcou contra o time da Cidade de Andaraí (que possuia um ótime time também): Ivan recebeu a bola na intermediária avançou deixando o zagueiro Café e mais dois outros zagueiros batendo cabeças (literalmente), entrou na área e quando o goleiro Gê saiu, ele tocou com categoria por cima dele, a bola foi certeira no ângulo. Realmente um golaço digno de ídolos, como Zico, Rivelino, Roberto Dinamite, etc. Lembro-me como se fosse hoje: a torcida invadiu o campo e carregou Ivan nas costas, festejando este belíssimo gol. Ivan, inclusive, só não veio para Salvador treinar no Esporte Clube Vitória, porque o seu projeto era evidente: os estudos. O que acabou se tornando realidade, como hoje dar para perceber. Ruzinho é natural de Ibiquera, cidade vizinha de Nova Redenção, mas sempre conviveu com Ivan, principalmente depois que este foi estudar em Itaberaba, por isso fazia parte do Real.Ruzinho é profeesor de matemática aposentado e atualmente é o Secretário Municipal de Fazenda em Itaberaba. De vez em quando a gente se reencontra e damos muita risada, lembrando das coisas do nosso tempo. Tonhe de Zé de Louro tem uns trinta anos que não o vejo. Aproveito para mandar-lhe um recado: se tiver acesso ao nosso BLOG, mande notícias. No próximo artigo irei postar a foto do PEÑAROL de Itaberaba e falar dos seus jogadores. Um grande abraço à todos e até a próxima.

quinta-feira, 3 de março de 2011

CINE CLUBE - NOVA REDENÇÃO

No CENTRO DE CULTURA CONSUEDES BENEVIDES, também todas as quintas feiras, realizam-se sessão de cinema, com equipamento moderno, idealizado pelo prefeito IVAN SOARES, passando somente filmes Nacional, e no mês de março de 2011, realizará A SEMANA GLAUBER ROCHA, exibindo filmes que foram restaurados do grande cineasta bahiano GLAUBER ROCHA. Serão exibidos classicos como: DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL, O DRAGÃO DA MALDADE CONTRA O SANTO GUERREIRO, TERRA EM TRANSE , dentre outros. É preciso que a juventude conheça esssas grandes obras do cinema brasileiro. O CINE CLUBE TEM UMA BOA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE, que já espera toda semana qual filme irá passar. Trabalho de formiguinha plantando aos poucos o despertar da nossa verdadeira identidade. Abraço. IVAN SOARES.

PROJETO SEXTA DA BOA MÚSICA - NOVA REDENÇÃO

O Projeto sexta da boa música, tem vital importância no sentido de abrir espaços para a boa música, a cantoria, que andam escondidas. Esse projeto acontece toda última sexta-feira de cada mês, com a presença de um cantador, no CENTRO DE CULTURA CONSUEDES BENEVIDES. Durante o ano de 2010, passou por lá cantadores como MAVIAEL MELO, PAULINHO JEQUIÉ, GILTON DELLA CELLA, SOCORRO LIRA, dentre outros. Já estão agendados para 2011: O CANTADOR PEDRO SAMPAIO, FABIO PAES, DINHO OLIVEIRA. O Projeto foi idealizado pelo prefeito IVAN SOARES e conta com apoio e realização da Secretaria de Cultura, que tem como titular o Cantador PAULO AMANDO.

UMA CANÇÃO QUE VIROU CONCERTO

Esta lindo demais o DVD UMA CANÇÃO QUE VIROU CONCERTO, do QUINTETO VIOLADO junto com a ORQUESTRA SINFONICA JOVEM DE PERNANBUCO, cantando as grandes canções de GERALDO VANDRÉ. É algo de roer a saudade lá do fundo da alma, lembrando de um tempo de sonhos e de rebeldia. O canto de VANDRÉ é algo singular, chorei baixinho ao ouvir "NA TERRA COMO NO CEÚ", "A CANÇÃO DA DESPEDIDA", "PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES". Interessante dizer que foi produzido pelo grande TOINHO ALVES, lider do Quinteto Violado, grupó que fez historia, com 40 anos de estrada. Maravilha, tal trabalho nos faz otimista em saber que tem gente produzindo, resgatando a música boa e de qualidade. GERALDO VANDRÉ E O QUINTETO VIOLADO, são histórias da música brasileira. Comprem o DVD, está maravilhoso, é o que tenho ouvido nos ultimos dias. IVAN SOARES - CANTADOR.

CARNAVAL BAHIANO É O PARAISO DE MUITA MÚSICA RUIM

O carnaval bahiano apesar de ser a maior festa popular e já não tão democrática, fruto das privatizações e grupos econômicos, que já dominam amplamente os espaços públicos, peca ainda pela péssima qualidade das músicas. É um caos, ninguém aguenta ouvir determinadas "composições". Para mim que sou um saudosista e do tempo de MORAES MOREIRA com o trio de DODÔ E OSMAR, ouvindo hino como CHAME GENTE, dá vontade de ir na rua mais as músicas espantam, pela baixa qualidade apesar do ritmo, que é o que ainda resta. Compositores, letristas, dá sim para fazer música boa para o carnaval, pense em pombo-correio, chquita bacana, atrás do trio elétrico. Mais mesmo assim só nos resta dizer: ATRÁS DO TRIO ELÉTRICO SÓ NÃO VAI QUEM JÁ MORREU.

DA CHAPADA PRO SERTÃO - DISCO DE IVAN SOARES E FÁBIO

Unindo o canto chapadeiro de IVAN SOARES e o canto do sertão de canudos do cantador FABIO PAES, entraram em estudio os dois cantadores e as gravações resultarão em 05 músicas inéditas de cada um com mais cinco gravações dos seus cds, resultando em dez músicas de cada. "DA CHAPADA PRO SERTÃO", CONTA COM PARTICIPAÇÃO de vários músicos dentre eles, FERRETI, SILVINHO DA ACORDEON, GEREBA, MARCO RORIZ, HELENA, dentre outros. Os trabalhos de gravação terminarão no final de abril e o lançamento do cd está previsto para junho. Aguardem.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

IVAN SOARES - O CANTADOR DA CHAPADA - NO FESTIVAL DE MÚSICA "DISPARADA" DA TV ITAPOAN EM 1984.

Meus caros amigos, vejam o que achei remexendo os meus arquivos: a participação de Ivan no Festival Disparada da TV Itapoan na década de 80. Os anos 80 foram marcados por festivais de músicas, tanto aqui na capital quanto no interior. Participamos e vencemos vários deles. No auge das mobilizaações populares que pregavam a derrubada da ditadura militar, os festivais eram uma forma dos artistas mostrarem seus trabalhos cantando a cultura popular e às vezes protestando contra a censura, a tortura e a opressão que imperavam em nosso país. Em 1984 a Tv Itapoan realizou um festival a nivel de Nordeste e o evento foi um grande sucesso de audiencia, com a participação de vários cantadores e compositores de renome como Jatobá (autor da música "Matança" interpretada por Xangai), Tuzé de Abreu, Ivan Soares, Gilton Della Cella dentre outros. O primeiro lugar ficou por conta de Gilton Della Cella com a música "Destino Lavrador" e a obra-prima de Ivan, "Amor Sonhado de um Tropeiro Errante" ficou entre as doze melhores musicas que foram gravadas pela WR em um LP. Acompanharam Ivan, os músicos Bibi da Viola (Viola de dez Cordas) e Davi Fratel (Flauta Transversal). A qualidade do vídeo não é das melhores, pois foi retirada de uma Fita Cassete e passada para um DVD, mas dá para assistir de boa. Espero que vocês gostem. Grande abraço à todos e até a próxima.